Garrincha era rubro-negro

De acordo com Elza Soares, em uma entrevista ao podcast ‘Futebol Arte’, do jornalista André Rizek, em 2020, Garrincha, com quem foi casada durante 16 anos, era torcedor do Flamengo. Segundo ela, o ex-craque torcia para o time Rubro-Negro, mas guardava mágoas por ter sido rejeitado pelo clube devido as pernas tortas.

Garrincha chegou a atuar pelo Flamengo. Mas fez apenas 19 jogos, entre 1968 e 1969. Sua última atuação com a camisa do Flamengo foi na vitória por 1 a 0 sobre o Campo Grande, no dia 12 de abril de 1969. Ele atuou por apenas 11 minutos.

Foi a véspera da maior tragédia da vida de Garrincha. No dia seguinte ao jogo, pegou seu carro e foi para Pau Grande, terra natal do jogador, com dona Rosária, mãe de Elza Soares, e a filha adotiva Sara. Na volta, bateu em um caminhão. Rosária morreu, e ele jamais apareceu para seguir sua carreira com a camisa do Flamengo.

Elza Soares e Garrincha simbolizaram a união entre a música e o futebol. O romance dos dois começou durante a Copa do Mundo de 1962, no Chile, quando a seleção conquistou o segundo título mundial. Em um intervalo de 39 anos, os dois morreram em um 20 de janeiro.

GARRINCHA EM MANAUS PELO FLAMENGO

No ano de 1969, o Flamengo jogou em Manaus em dois jogos amistosos disputados no estádio da Colina. A principal atração da equipe carioca era Garrincha, já com seus 35 anos, jogando ao lado de nomes como Dominguez, Carlinhos, Liminha, Silva, Dionísio, Fio Maravilha e Arilson.

O primeiro jogo aconteceu no dia 2 de fevereiro, na vitória de 2 a 0 sobre o Fast, gols de Fio Maravilha (32 do 1º tempo) e Arilson (42 do 1º tempo). O amazonense José Carlos Amato foi o árbitro da partida.

Dois dias depois, o Flamengo empatou com o Nacional em 0 a 0, com o amazonense Manoel Luís Bastos no apito. Garrincha jogou apenas o primeiro tempo.

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