Drama de colapso do solo em Maceió
A desocupação forçada de áreas em Maceió-AL nesta semana abriu novo capítulo no drama que atinge a capital alagoana há mais de cinco anos. A Justiça Federal, baseada em relatórios técnicos, determinou a inclusão de novas áreas na zona de risco para colapso em minas da Braskem, o que resultou na evasão de moradores da região afetada – mais de 60 mil pessoas já tiveram que sair, deixando bairros fantasmas na cidade.
A medida atende a pedido do Ministério Público Federal, da Defensoria Pública da União e do Ministério Público do Estado de Alagoas pela inclusão de mais áreas no programa de realocação da Braskem. A Justiça estabeleceu que o monitoramento também fosse intensificado.
A zona, segundo a Defesa Civil de Maceió, já estava praticamente desocupada. Diante do risco iminente de colapso, o órgão municipal pediu que embarcações e população evitem transitar na região até nova atualização do órgão.
CRISE EM MACEIÓ
O agravamento da crise causada pelo afundamento do solo em Maceió (AL), onde há risco iminente de colapso de uma mina, esquentou o debate sobre a responsabilização da petroquímica Braskem e pela busca de soluções definitivas e justas para as dezenas de milhares de pessoas afetadas pela tragédia.
O fenômeno, pelo qual a Braskem inicialmente negou responsabilidade, foi confirmado por estudos e perícias desde então, mas o solo continua cedendo na cidade e afetando cada vez mais pessoas.
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