O Rio de Janeiro se torna o Brasil na Copa do Mundo de 1930
Apesar de não contar com a mesma força dos vizinhos, o Brasil tinha chances de formar uma seleção forte o bastante para a Copa do Mundo, em 1930. Isso teoricamente. Na prática, a equipe vinha sendo vítima de um fogo cruzado entre cariocas e paulistas. Além disso, não tinha disputado nenhuma partida contra seleções estrangeiras desde o Sul-Americano de 1925, no Paraguai.
De um lado, havia a CBD, no Rio de Janeiro – onde os jornais diziam que os cariocas deveriam ser maioria na equipe nacional. De outro, havia a Associação Paulistas de Esportes Atléticos (Apea), em São Paulo, onde a imprensa pedia mais paulistas. Apesar dessa rivalidade, a tendência era que a seleção poderia estar com força máxima. Tanto que, em maio de 1930, havia 71 jogadores pré-convocados e observados em gramados do Rio e de São Paulo.
A discordância entre a Confederação Brasileira de Desportos (CBD), formada por maioria de cariocas, não chamou membros da Associação Paulista de Esportes Atléticos (Apea) para fazer parte da comissão técnica que foi para o Uruguai. Por represália, a Apea não autorizou os clubes paulistas liberarem jogadores à seleção. Só o atacante Araken conseguiu ir à Copa porque estava com problemas com o seu clube, o Santos.
O desentendimento fez com que a seleção ficasse sem o principal jogador brasileiro da época, Friedenreich. Ele que tinha 38 anos se destacou desde cedo no esporte que estava em ascensão no país. No Paulistano, chegou ao seu auge ao conquistar em seis oportunidades o campeonato paulista (1918, 1919, 1921, 1926, 1927 e 1929). Na sequência, após a extinção do clube onde se consagrou, atuou pelo primeiro São Paulo FC (o São Paulo da Floresta, predecessor do atual Tricolor) em 1930, onde foi campeão estadual em 1931 e marcou 102 gols em 124 jogos, sendo um dos maiores artilheiros do clube.
Também foi artilheiro da competição estadual nove vezes – sete pelo Paulistano e um pelo Mackenzie e Ypiranga – e foi considerado o quinto maior jogador brasileiro do século XX pela IFFHS (Federação Internacional de História e Estatísticas do Futebol, sigla em português).
Para não dizer que a lista de convocados para a Copa do Mundo de 1930 excluía os paulistas totalmente, havia um: Araken Patusca. Ele estava sem contrato com o Santos e, portanto, desvinculado da Apea. Assim, aceitou a convocação por conta própria e assinou um contrato fantasma com o FRlameengo – onde nunca jogou – para poder ir à Copa.
Coluna Túnel do tempo
Portal Willian D’Ângelo
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