Brasil leva virada do Japão e perde por 3×2: uma derrota com lições valiosas para Carlo Ancelotti
O amistoso entre Brasil e Japão, a última partida da temporada, terminou com um resultado inesperado: vitória japonesa por 3×2, após a Seleção Brasileira abrir 2×0 no placar. O Brasil venceu o primeiro tempo por 2×0 e sofreu a derrota no segundo tempo por 3×0. À primeira vista, o torcedor lamenta a virada e questiona a atuação. Mas para o técnico Carlo Ancelotti, a partida tem um valor que vai além do resultado é um verdadeiro laboratório de observações. É bom destacar que o Brasil nunca havia perdido para a equipe japonesa, foram 13 partidas sendo 11 vitorias para o Brasil e 2 empates, porem hoje a invencibilidade caiu.
Em amistosos como este, o placar é secundário. O que realmente importa é a avaliação de desempenho individual e coletivo. Carlo Ancelotti pôde observar de perto quem se mantém concentrado mesmo após abrir vantagem, quem se abate diante da pressão e quem demonstra personalidade para reagir nos momentos de dificuldade. Será que o
goleiro Hugo Souza será bem avaliado? E o que podemos falar da performance de Fabrico Bruno? E dos demais atletas presentes dentro do campo?
O duelo também serviu para testar o sistema tático. Quando o Brasil relaxou com 2×0 no marcador, o Japão cresceu, aproveitou os espaços, as falhas individuais e coletivas e virou o jogo. Esse tipo de situação mostra ao treinador onde o time precisa evoluir, seja na recomposição defensiva, na compactação entre os setores ou na capacidade de controlar o ritmo da partida.
Além disso, a derrota expõe fragilidades individuais e evidencia a diferença entre rendimento de treino e comportamento sob pressão real. Em vez de enxergar o revés como fracasso, Carlo Ancelotti pode interpretá-lo como uma oportunidade para corrigir falhas e ajustar conceitos antes das competições oficiais, a próxima será a Copa do mundo, em junho e julho de 2026, que será realizada nos Estados Unidos, Canadá e México. No fim das contas, perder um amistoso como esse pode ser mais útil do que vencer com facilidade. O resultado negativo traz lições, desperta atenção e reforça a importância de manter foco e intensidade até o último minuto. Carlo Ancelotti, experiente e meticuloso, sabe que a construção de uma equipe vencedora passa por momentos como este. Derrotas servem como espelho: revelam o que precisa mudar para que, quando o jogo valer de verdade, o Brasil esteja pronto — técnica, tática, física e mentalmente.
Pronto falei – Toca o Barco
Por Josafa Gomes
Josafá Gomes de Sousa é graduado em Publicidade e Propaganda, jornalista, Pós Graduado em Jornalismo Esportivo, Radialista, ex-Supervisor do Macaé Esporte FC, membro do Conselho Deliberativo do Flamengo-RJ e colunista do Portal Willian D’Ângelo.
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