Internacional: Milei formaliza renúncia da Argentina a integrar grupo dos BRICS
Internacional – O governo da Argentina, liderado pelo presidente ultraliberal recém-eleito, Javier Milei, formalizou sua renúncia à adesão ao BRICS, por meio de cartas dirigidas aos países-membros do grupo, anunciou o porta-voz da Presidência, Manuel Adorni, nesta última sexta-feira (29).
Nas missivas, assinadas por Milei, informa-se que, “neste caso, a incorporação da República Argentina ao BRICS como membro pleno a partir de 1º de janeiro de 2024 não é considerada apropriada.”.
A incorporação da Argentina ao grupo de países do BRICS, que inclui Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul, havia sido decidida na Cúpula de Joanesburgo (África do Sul) em agosto passado, durante a presidência do peronista Alberto Fernández. “Serão revistas algumas decisões tomadas pela gestão anterior. Entre elas, está a criação de uma unidade especializada para a participação ativa do país no BRICS”, acrescentou, segundo o texto divulgado pela imprensa local, cujo conteúdo foi confirmado em entrevista coletiva pelo porta-voz presidencial.
PROTESTO CONTRA GOVERNO
Nesta semana, a principal central sindical da Argentina, a Confederação Geral do Trabalho (CGT), ligada ao Peronismo, liderou protestos organizados em menos de 20 dias dias do governo do presidente Javier Milei. A manifestação é contra o decreto que flexibiliza o vínculo empregatício e enfraquece o poder dos sindicatos. O objetivo é pressionar a Justiça a declarar o decreto inconstitucional.
Participaram ainda do protesto organizações sociais, partidos de esquerda e grupos de direitos humanos. Todos contra o decreto que também desregula o Estado e promove a abertura da economia.
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